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Criei uma página no facebook, onde trago novidades, curiosidades e discussões sobre alguns temas.
Entre esses temas falo sempre de transexualidade!
Então, caso queiram conhecer a página: https://www.facebook.com/marjoriemartinspsicologa
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Agradeço a compreensão!!
Transexualidade
quarta-feira, 27 de maio de 2015
domingo, 15 de março de 2015
Fonoaudióloga ensina travestis e transexuais a modular voz através de poesias
A Fonoaudióloga Denise Mallet, ensina travestis e transexuais a modular a voz. Para não prejudicar as cordas vocais de seus pacientes, a especialista faz uso de uma técnica singela e, segundo ela, muito eficaz. Utilizando poesias, Denise mostra que é possível assumir uma maneira masculina ou feminina de falar, sem precisar afinar ou engrossar a voz.
O tratamento, pioneiro e ainda único no Brasil, é oferecido gratuitamente no Ambulatório para Saúde Integral de Travestis e Transexuais de São Paulo, projeto realizado no Centro de Referência e Treinamento DST/Aids, onde a especialista atua desde 2001.
“Esteticamente é fácil, mas e a voz? É o que denuncia. No caso das travestis, elas usam falsetes, tem uma forma de produzir um som nasal para minimizar o tom grave da voz masculina", explica. Então, é declamando versos, que ela ajuda esse grupo específico a deixar a voz saudável e compatível com o visual já modificado.
É no consultório que Denise apresenta poesias usando diferentes interpretações. A especialista repete trechos de uma mesma poesia, modificando apenas a forma. A metodologia da sessão suaviza a relação entre a especialista e os pacientes. “São pessoas muito nervosas, tensas, machucadas. E a poesia é muito leve. Então, é um momento de paz, serenidade, recebido com prazer.”
O trabalho demanda tempo, e disponibilidade de ambas as partes. A fonoaudióloga revela que é preciso, em média, 40 a 50 dias para que os pacientes fiquem à vontade. “Tenho que resgatar a voz natural. E isso é muito difícil para esse público.”
Para obter êxito, Denise desenvolveu um a técnica de modulação da palavra, ou seja, o que ela oferece é uma espécie de maquiagem na fala. A fonoaudióloga diz que começa a mostrar para o paciente que é possível emitir a poesia de várias formas. Afirma que a voz continua a mesma, mas auditivamente parece outra. “O importante não é falar fino ou grosso, é ter um jeito feminino ou masculino de falar”.
Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/01/com-poesia-fonoaudiologa-ensina-travestis-e-transexuais-modular-voz.html
O tratamento, pioneiro e ainda único no Brasil, é oferecido gratuitamente no Ambulatório para Saúde Integral de Travestis e Transexuais de São Paulo, projeto realizado no Centro de Referência e Treinamento DST/Aids, onde a especialista atua desde 2001.
É no consultório que Denise apresenta poesias usando diferentes interpretações. A especialista repete trechos de uma mesma poesia, modificando apenas a forma. A metodologia da sessão suaviza a relação entre a especialista e os pacientes. “São pessoas muito nervosas, tensas, machucadas. E a poesia é muito leve. Então, é um momento de paz, serenidade, recebido com prazer.”
O trabalho demanda tempo, e disponibilidade de ambas as partes. A fonoaudióloga revela que é preciso, em média, 40 a 50 dias para que os pacientes fiquem à vontade. “Tenho que resgatar a voz natural. E isso é muito difícil para esse público.”
Para obter êxito, Denise desenvolveu um a técnica de modulação da palavra, ou seja, o que ela oferece é uma espécie de maquiagem na fala. A fonoaudióloga diz que começa a mostrar para o paciente que é possível emitir a poesia de várias formas. Afirma que a voz continua a mesma, mas auditivamente parece outra. “O importante não é falar fino ou grosso, é ter um jeito feminino ou masculino de falar”.
Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/01/com-poesia-fonoaudiologa-ensina-travestis-e-transexuais-modular-voz.html
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Entrevista dada para uma jornalista sobre: Como é o Processo Psicológico de acompanhamento à Transexuais
Psicóloga - Dra. Marjorie Martins - SP
Formada pela Universidade Federal de São Carlos/ Universidade Federal de São Paulo, atua no acompanhamento psicológico LGBT, em especial, de pessoas transexuais.
Atende em São Paulo e Indaiatuba.
Atendimento presencial e on-line (www.marjoriemartins.com.br)
Contato: marjorie.martins13@gmail.com
Diversos estudos comprovam que em 20 sessões, já é possível ao psicólogo ter um perfil completo do paciente transexual, que permita a ele subsídios e dados para confirmar que aquele é um(a) paciente adequado(a) para realizar a cirurgia.
O atendimento compreende três etapas:
1ª Anamnese minuciosa de todos os aspectos da vida do paciente. (Identificação/ Queixa Principal/ Histórico de alguma patologia atual/ História Pessoal/ Historia Familiar e Histórico Patológico Pregresso). Nessa etapa, conseguimos identificar todo e qualquer problema patológico e de relacionamento social/familiar que o paciente esteja vivenciando ou tenha vivenciado.
Assim como é possível identificar algum tipo de traço de dissociação de personalidade (como esquizofrenia, por exemplo) que faça o paciente acreditar que pertence ao sexo oposto ao seu, mas que não se enquadra na realidade de disforia de gênero (ou transtorno de identidade de gênero) apresentada pelo transexual.
2ª Aplicação de testes psicológicos específicos. Nessa etapa, conseguimos confirmar se há ou não traços de dissociação de personalidade no paciente.
3ª Psicoterapia. Essa última etapa é que permite ao psicólogo expor a situação real para o paciente. Se ele realmente for adequado para a cirurgia haverá toda uma conversa sobre como é a cirurgia, como é o pós-operatório, como é de suma importância que após a cirurgia o paciente volte a fazer terapia, pelo menos por um mês, para que ele se acostume psicologicamente a toda a mudança, etc.
Já no caso dos pacientes inadequados, é esse o momento no qual o psicólogo explicará ao paciente que ele não se encaixa no perfil para cirurgia, expondo os motivos e a não liberação do laudo.
Todo esse processo deve ter uma duração mínima de 20 sessões, mas obviamente, pode ter o número de sessões necessárias para que o psicólogo possa formular, com confiança e convicção, o laudo de liberação para a cirurgia.
Como o processo psicoterápico é muito complexo, dificilmente um paciente inadequado (ou seja, aquele que pode vir a apresentar arrependimento após a operação) seja liberado para operar. Com isso, a taxa de arrependimento pós-cirurgias de transgenitalização e adequação sexual são muito baixas.
Psicóloga - Dra. Marjorie Martins - SP
Formada pela Universidade Federal de São Carlos/ Universidade Federal de São Paulo, atua no acompanhamento psicológico LGBT, em especial, de pessoas transexuais.
Atende em São Paulo e Indaiatuba.
Atendimento presencial e on-line (www.marjoriemartins.com.br)
Contato: marjorie.martins13@gmail.com
sexta-feira, 16 de maio de 2014
Qual é a diferença entre Transexuais e Travestis?
De uns tempos pra cá, o
termo GLS, passou a ser uma sigla de reinvindicação – GLBT ou GLTTB ou GLT2. A
novidade em todas elas é o T, que acabou na prática juntando duas coisas
totalmente diferentes e confundindo ainda mais a cabeça das pessoas. Essa
palavra é Transgêneros.
A palavra Transgêneros
surgiu para englobar Transexuais e Travestis. Mas, infelizmente, prestou um
desserviço. Porque muitos que não tem contato com o meio gay (e muitos que
tem!) acabam achando que os dois são a mesma coisa – e não são.
Gênero é o sexo
biológico = Homem e Mulher.
Orientação Sexual tem a
ver com desejo, com atração. São três: Homossexual, Heterossexual e Bissexual.
Papel Sexual tem a ver
com comportamento se a pessoa se comporta de maneira mais masculina ou mais
feminina. O Papel Sexual não tem NADA a ver a com Orientação Sexual – por
exemplo, um homem que se veste de mulher ou uma mulher que dirige um caminhão
não são, necessariamente, homossexuais. Papéis sexuais são grande fonte de
discriminação, uma vez que é exatamente como a sociedade percebe você. E, se
esse papel não está em acordo com o que se espera do seu Gênero, o povo se
escandaliza.
No fim, o mais complicado
é a Identidade Sexual, que é responsável pelos travestis e transexuais, ainda
que de forma diferente.
Identidade Sexual é
COMO VOCÊ SE PERCEBE.
Ou seja, como você se
vê? Sendo Homem ou Mulher? A única diferença entre um menino gay e um hetero é
sua orientação sexual. E o mesmo vale pras meninas hetero e lésbicas e entre
todos estes e os bissexuais. Ou seja, uma menina adolescente típica, ela é
heterossexual, se vê como mulher, sente atração pelo sexo oposto e se veste
como mulher.
No caso das transexuais,
porém, a identidade sexual não está de acordo com o seu sexo biológico.
Independente do gênero (podem nascer homens ou mulheres), papel (tem os mais
masculinos até os bem efeminados) e orientação (existem transexuais hetero e
transexuais homo), o que define o transexual é que seu corpo é de um sexo, mas
seu cérebro é de outro. São mulheres presas num corpo de homem, ou vice versa.
Por isso, é
extremamente comum que transexuais tenham repulsa ao seu corpo. Simplesmente
não é o corpo delas. Elas não se identificam com NADA ali. Tudo o que querem é
mudar tudo, simplesmente TUDO! Nesse caso, se uma pessoa procura ou anseia por
uma operação de mudança de sexo: Trata-se de um transexual.
Já com os travestis, a
coisa é um pouco diferente, pois os travestis não tem uma identidade só,
masculina ou feminina. Eles têm as duas. Eles se sentem homem e mulher, os dois
conceitos se misturando, ora eles se sentem mais femininos, ora mais
masculinos, mas ambos estão sempre presentes e eles não têm o desejo de anular
nenhum dos dois lados. Eles são homem e mulher ao mesmo tempo. O que eles
querem é ter seios e pênis, só assim eles se sentem completos.
Com isso, percebemos o
quanto é complicado definir orientação sexual quando falamos de transgêneros.
Uma transexual que gosta de mulheres, se encaixa onde? Afinal, ela nasceu
homem, mas sua identidade é feminina, então cabe mais dizer que ela é lésbica.
Assim como, as transexuais que gostam de homens, não são homossexuais, são
heterossexuais.
Já em relação a
travestis, essa definição de hetero e homossexual perde totalmente o sentido. O
que podemos dizer é que existem travestis que gostam de homem, travestis que
gostam de mulheres e os que gostam dos dois. Mas eles não se encaixam nessas
definições de orientação sexual existentes.
fonte e-jovem
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